The Fragile Boar

                                                                      O cenário e a conjuntura até mudam, mas o tema não muda nunca. Até porque esse blog fala mais sobre amor do que sobre javalis. Hoje tô querida (dilma)is, Brasil. Um beijo pros senhorezinhos e senhorazinhas do mundo. VCS SÃO FOFOS Basta te amar Levantei da cadeira da sala de jantar. Olhei, por cima dos óculos que regulavam a vista cansada, a nuvem de cabelos brancos que eram bagunçados por dedos finos e enrugados. Me apaixonei. Enquanto, com uma fralda de pano, limpava as migalhas de pão da boca, contemplei a obra divina com quem me casei. Me apaixonei. Matei a vontade de comer sopa. Raspei a tigela marrom, sendo observado atentamente pela artista que sentava do outro lado da mesa. ''Tá gostoso?'' perguntou com a voz tremelicando. ''Tá m...

                                                                       Tô doente. TÔ DUENDI MAMAIN. A doença é ruim, mas olha que inspiração hein, Brasil? Olha que profundidade. A garganta queima mas o dedo que é bom digita. Um textinho pra todo mundo que NÃO CALA A BOCA PRA OUVIR O PROBLEMA DOS OUTROS DE VEZ EM NUNCA. VAMO LÁ DOMINGÃO. NO PIQUE. Cale-se Abaixemos todos a voz. Parem de respirar. Sem mais barulhos. Desligue, tudo. Ouves? O grito agonizante sufocando meu pulmão? O abraço ardiloso das palavras -urradas- em volta da traqueia? Eu disse. Vinte e tantas vezes. Não me sinto bem. Foi preciso? Um silêncio mortal pra ouvir minha dor? Não bastava? Minha palavra afobada mostrando a quem quer ver: não me sinto bem. A cabeça dói. Tudo lateja. Existir, as vezes, machuca...

                                                                      TRETAS MEUS AMIGOS, MUITAS TRETAS. Rodrigo, uma personalidade dúbia... Mas é bonito o home. Coitada da Rebecca. Homem bonito e correto no mundo de hoje galeres, é um em um milhão!!!!!11!!1!1 rsrsrs Brincadeirinhas a parte, como ficará essa sociedade agora, Brasil? (segundo post do dia porque nóis é nóis) Desgracento - Assina aqui. Isso. Aqui também. Ok, toca aqui. - falei olhando nos olhos amendoados do Rodrigo, - Sócios! Quem diria... que coincidência. - bati nas mãos grandes dele, rindo abobada com a alavancada que minha carreira acabara de dar. - Quem diria, né? Agora, negócios a parte... - abaixou o rosto para me encarar quase que invasivamente - como está a vida, Becca? Foi só virar carioca que esqueceu de mim. - curvou as sobrancel...

                                                                           Ain, que negatividade. Hoje eu tô que tô. Temas assim são meio melancólicos mesmo... Mas o próximo post vai falar sobre unicórnios, algodão doce, fada do dente, etc. Meus pêsames pra Lilica, que vai arranhar a porta até o fim dos seus. Bjs bjs bjs Leiam ouvindo "Meet me in the hallway- Harry Styles" The last call      "Sua chamada está sendo encaminhada para a caixa postal, e estará sujeita a cobrança após o sinal"       Piiii.      - Oi, Júlio, tudo bem? Tô com tanta saudade de você. As coisas ficaram muito diferentes sem você aqui. A casa tá muito vazia, a cama tá muito gelada... E eu fico muito sozinha. Quando o relógio bate 18h, a Lilica começa a arranhar loucamente a...

                                                                     Já tava na hora de ressuscitar essa história, né mesmo? Apresento à vocês o primeiro, mas não único, boy magia da Rebecca! Que agora também atende pelo apelidinho maldoso de Drama Queen! Hmmm, o passado condenou minha protagonista. Um affair, um romance, um casinho, uma amizade colorida? Cenas do próximo capítulo. Beijos de luz.  O (re)encontro      Plim.      Plim.      Plim.       - Que merd... porra! Manu, vem cá! - encarei incrédula o aplicativo que apitava com as notícias do momento. - Grita mais, Becca, ainda não ouviram em Osasco. - disse a mulher, a voz crescente conforme chegava na copa, onde eu estava prostrada na frente de um notebook há horas....

                                                               Para: minha mamãe. Que me ensinou que uma palavra dita jamais será esquecida. Mamãe, nunca se esqueça que a sua filha, imperfeita que só ela, te ama muito. E é minha mamãe que me inspira - a ser melhor, a retribuir, a abaixar as defesas e me permitir sentir o amor incondicional que só quem é mãe sabe dar. Hoje tô sentimental, aproveite meu momento Maria Estela. DELA Mamãe. Seu são todos os dias. Quem, no mundo, seria audacioso de tirar de você a posse de tudo? Sua é a palavra mansa. Seu é o conselho doído. Seu é o castigo. Seu é o perdão. Sua é a garra. É seu, tudo que um dia se deu por definição de luta. A luta de crescer e vencer, a luta de me tirar da cama. Seu é o exemplo. É sua, toda a vontade que tenho de crescer e ser você. Sua é a felicidade. É...

                                                                  Hoje tô muito sem criatividade, Brasil. Cadê remédio pra curar esse mal?  A inspiração vem de uns lugares meio marotos, né? A minha principalmente, um tanto quanto exótica. Perdoem a safadeza e não desistam de mim.  Leiam ouvindo 'Malemolência - Céu'. Eu ia colocar uma da Beyoncé, mas quem tá lendo pararia de ler pra bater cabelo, of course.  Visceral  Mordo o lábio que tenta encostar  nos meus.  Tremo, ruborizando até o âmago. Olho,  incrédula o homem zarrão que se apodera de minhas pernas e pregas. Panturrilha, joelho, coxas, virilha. Ventre, umbigo colo, clavícula. Tudo reverbera para Ele.  Reviro os lençóis e os olhos, tateando o ...

                                                                                   Ai meu coração. Isso vai virar novela!!!! Decidi, a pedidos de um amigo muito 10, fazer continuação pra história da Rebecca. Na primeira parte, 'ISSO É TÃO BLACK MIRROR', eu fui sintética com a personagem, e agora quero esmiuçar ela junto com quem tá lendo (hummm crise de estrelismo). Eu me vejo muito nela, e quem sabe pode ser uma maneira de me colocar mais presente ainda, de corpo e alma, nessa crônica que agora tá tomando outras proporções.  #orgulhodamamãe I am never ever coming back Findado o drama shakesperiano da minha ida à grande São Paulo, dormi um sono turbulento, regado de rancor e desilusões. Ainda assim, o domingo acordou da mesma forma que meu humor: ensolarado...

Primeiro texto feliz do blog, OI?????????? Hoje tô vibes 'carpe diem', a vida é muito curta pra chorar as pitangas com textos melancólicos. Sendo assim, daaaaaaaale vitamina D nessa carta de amor, escrita com caneta roxa e coração no lugar dos pingos dos Is. ''E queixas só dá rugas. E o vento seca, amor enxuga.'' Leiam ouvindo 'Teus Olhos - Ivete Sangalo, Marcelo Camelo'.                                                                                                                                      Ouro Preto, 19 de agosto de 2005                       Flávio,       Eu aca...

                                                                                        Abençoado seja o ser humano que inventou as palavras. Imagina se eu, na sofrência, não conseguisse fazer essa coisa maravilhosa chamada escrever? Se o domingo não acabar chorando com catarro escorrendo pelo pescoço, você não domingou certo. Volta e dominga de novo, my friend. Eu acho que harmoniza com 'Noturna - Marisa Monte'. Tenho certeza não. INTERLÚDIO Hoje eu jantei decepção, já que ontem almocei raiva devido à intimidade que dividi com você em um prato raso e duas colheres no café da manhã. Comi larvas, besouros e baratas quando me prometeu que desse jeito a saudade passaria. Não passou; e ao contrário dela você foi embora. Levou até seu cheiro que fico...

                                                                       Ai meu deolsssss, que realidade deturpada. Que metalinguagem mais escrota, Maria Teresinha! Você ai falando de celular, internet, tecnologia, NA FRENTE DE UM COMPUTADOR. Sua hipócrita!!!!!1111!!!!!onze! OH MY GOD Apresento a vocês o meu grande amigo, ócio criativo. Ontem eu fui criativa suficiente pra escrever uma crônica INTEIRA falando de uma porta, e hoje eu não consigo nem fazer poeminha de amor e tô copiando uma crônica que eu fiz de dever de casa. Mas é aquele ditado: a vida tem dessas. The not-so-Unexpected Journey    Todos viveram, estão vivendo, ou ainda viverão um dia em que você acorda para ser estapeado pela vida. E esta foi a máxima que o meu destino adotou fervorosamente em um belo e ensolarado sábado ...

OLHA QUE POLIGLOTA, BRASIL! ME LEVA PRA GRINGA! Brinks. Essa é a crônica mais maconhada, estilo Macunaíma, que eu já fiz na vida. Não tem nenhum sentido profundo, só gastei meu inglês. E pra quê sentido profundo, né? Essa porta me ensinou várias coisas, uma delas: nem tudo é complexo, cheio de significado, lindu di bunitu. As vezes é só uma porta meio merda, e você ainda morre nela. Obrigada, vida. The Door I wandered a bit, only to stumble upon a door. In advance, this is not a tale about a magic door, one so powerful it could unravel all the world's mysteries and stuff - it was just a door. In details, it wasn't wooden, classic, red or  carved with beautiful patterns - it was made of brass, covered by an intense cupper-red-rust, you could almost feel its bloody taste. As expected, it seemed to connect nothing to nowhere, as useless as it appeared. Hours later, sitting in my bed and sipping old tea, it hit me. What in heaven's sake would be so interesting abou...

Apresento ao mundo a minha capacidade de nunca saber lidar com decepções. Eu faço drama, finjo desmaio, ligo pra polícia e faço a denúncia que me consome: acabou por hoje, Sr. policial. Ou o senhor me leva e põe numa sela com 15 detentas, ou o senhor leva essa gastura.  Tem gente com sangue de hipérbole, e tem gente com sangue de Oraboni. Guess what.  O desagrado Divino É desgraça e vem de cima. Sou punida por pedir demais. É que eu quero te ver debaixo de sol debaixo de chuva ou do edredom - e fico sem isso, e sem você. Não penso mais e inexisto; viro nuvem negra que retumba carrega consigo pesares e gotas que nunca serão notícia no jornal.  É dor no corpo e na alma - é disenteria  e birra de criança no meio do mercado quando não se contém e quer comprar chocolate demais.  Maria Teresa Gonçalves

Não acho que alguém vá ficar lendo minhas mazelas, a não ser que eu faça a louca narcisista e divulgue nas redes sociais. Então vou escrever pra mim, pra me organizar e pra falar: toma mundo!!! Engole meu drama!  Pra remover o famigerado cabaço, tem que ter classe e pompa. Vou começar pelo meu melhor poema até o momento presente, e com um reclame informativo: esse poema é inspirado por Álvaro de Campos, heterônimo maravitop de nosso amado Fernando Pessoa. Mais especificamente em seu terceiro momento, simesmista e intimista, ainda assim com aquela pitada generosa de bad mortal.  Eu deveria estar estudando química e biologia, beijos. Sobre(viver) E de que adianta acordar se acordar nada significa; se meus devaneios perduram até o meio dia, e a partir de lá sou pó. Sou lembrança de uma alma que viveu, cicatrizes de um corpo que despenca. Sou memória, e sombra do meu próprio ser. Sou aquele que não terá; não mais pensará; se resignará aos rumos do destino q...